Setembro Amarelo: tudo o que você precisa saber para cuidar da saúde mental

Setembro Amarelo chegou e, com ele, a chance de conversar abertamente sobre suicídio e saúde mental. Não é só um mês de cartazes amarelos; é um convite para observar, escutar e agir quando alguém – ou você mesmo – demonstra sinais de sofrimento.

Como identificar sinais de alerta

Os sinais não aparecem sempre de forma óbvia. Fique de olho em mudanças de humor, isolamento repentino, perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas, ou falas como “não aguento mais”. Se a pessoa começa a falar sobre morte, a culpa ou sentir que é um peso, leve isso a sério. Pequenos detalhes, como dormir demais ou, ao contrário, ter insônia constante, também podem indicar que algo não está bem.

O que fazer quando alguém está em risco

Primeiro, ofereça atenção sem julgamento. Pergunte de forma direta: “Você está pensando em se machucar?” A maioria das pessoas sente alívio ao ser ouvida. Se a resposta for afirmativa, não hesite: procure ajuda profissional imediatamente, ligue para o CVV (188) ou leve a pessoa a um pronto‑socorro. Enquanto isso, mostre que você está ao lado, que a vida dela tem valor e que há opções de tratamento.

Para quem está passando por essas emoções, lembre‑se de que pedir ajuda não é sinal de fraqueza. Compartilhar o peso com amigos, familiares ou um psicólogo pode mudar o rumo da situação. Praticar atividades simples – caminhar ao ar livre, escrever um diário ou fazer exercícios de respiração – ajuda a reduzir a ansiedade e traz clareza mental.

Além do apoio individual, participar de grupos de apoio ou de campanhas locais reforça a rede de proteção. Em muitas cidades, organizações promovem palestras, oficinas e rodas de conversa durante o Setembro Amarelo. Aproveite essas oportunidades para ampliar seu conhecimento e desfazer tabus.

Não deixe que o estigma impeça a conversa. Quando falamos abertamente sobre sentimentos e vulnerabilidades, criamos um ambiente onde quem sofre pode se sentir seguro para buscar ajuda. Lembre‑se: cada palavra de apoio pode ser decisiva.

Se você ainda não sabia, agora tem ferramentas para reconhecer o risco, agir e incentivar o cuidado contínuo. Use o Setembro Amarelo como ponto de partida para transformar o medo em empatia e a indiferença em ação. Cuidar da saúde mental é um compromisso diário – não apenas em setembro, mas em todos os dias do ano.