Se você curte assistir ou jogar tênis, provavelmente já percebeu que o cenário feminino está cada vez mais forte. Grandes nomes como Iga Świątek, Naomi Osaka e Aryna Sabalenka dominam as quadras e trazem muita emoção. Mas, além das partidas, há vários aspectos práticos que toda jogadora, amadora ou profissional, deve ficar de olho.
O circuito WTA reúne os eventos mais importantes do ano. Começando pelo Australian Open em janeiro, passando pelos Grand Slams – Roland Garros, Wimbledon e US Open – até os Masters 1000, como o Miami Open e o Riyadh WTA 500. Cada torneio tem regras de classificação diferentes, mas todos contam pontos que definem o ranking mundial. Se o seu objetivo é subir de posição, vale planejar a temporada, escolher torneios que encaixem no seu calendário e focar em eventos com quadras que você domina (hard, clay ou grass).
Além dos Grand Slams, a WTA Finals reúne as oito melhores jogadoras do ano. É o ápice de consistência e preparação física. Para chegar lá, a atleta precisa manter um nível alto de desempenho em pelo menos seis a oito torneios, sem deixar a saúde de lado.
O corpo da atleta feminina tem particularidades que exigem atenção especial. Lesões no joelho (como a síndrome da patela) e no ombro são comuns, principalmente em movimentos explosivos de saque e forehand. A prevenção começa com um aquecimento adequado: 10 minutos de corrida leve, seguida de alongamentos dinâmicos e exercícios de mobilidade para ombros e quadris.
Fortalecer a musculatura do core e dos glúteos ajuda a melhorar a estabilidade e reduzir o risco de lesões. Treinos de força com pesos leves, faixas elásticas e exercícios funcionais são ideais. Não subestime a importância do descanso – noites de sono de 7 a 9 horas são fundamentais para a recuperação muscular.
Aspectos nutricionais também fazem diferença. Uma dieta rica em proteínas magras, carboidratos de baixo índice glicêmico e gorduras saudáveis garante energia constante durante treinos longos e partidas de cinco sets. Hidrate-se bem antes, durante e depois das partidas; a desidratação afeta a concentração e a resistência.
Se você está começando, procure um preparador físico que entenda das demandas do tênis feminino. Avaliações periódicas ajudam a ajustar o volume de treino e a prevenir sobrecarga. E, claro, consulte um fisioterapeuta ao sentir qualquer dor persistente – tratar a lesão cedo evita problemas graves no futuro.
Fique de olho nas novidades do esporte: mudanças no calendário, novas tecnologias de raquetes e a crescente presença de programas de mentoria para jovens atletas femininas. O tênis feminino não é só competição; é uma comunidade que oferece apoio, inspiração e oportunidades de crescimento.
Com informação certa, planejamento inteligente e cuidados de saúde adequados, qualquer mulher pode melhorar seu jogo e aproveitar ao máximo o que o tênis tem a oferecer. Então, que tal colocar esses conselhos em prática na sua próxima prática?