Sevilla: guia rápido para quem quer conhecer a capital andaluza

Sevilla costuma aparecer nas listas de cidades mais charmosas da Europa, mas muita gente não sabe por onde começar. Se você está planejando a viagem ou só quer saber o que faz dessa cidade um destino tão querido, aqui vai tudo que você precisa em linguagem simples.

O que não pode faltar no seu roteiro

Primeiro, a Catedral de Sevilla. É a maior catedral gótica do mundo e abriga a famosa Giralda, que era originalmente um minarete muçulmano. Suba os 35 degraus, aproveite a vista do alto e tire aquela foto que vale o clique.

Ao lado tem o Real Alcázar, palácio de origem muçulmana que virou residência real. Os jardins são um parque de cores e aromas; se quiser fugir das multidões, vá logo de manhã.

Outro ponto obrigatório é a Plaza de España. Construída para a Exposição Ibero‑Americana de 1929, tem um canal que lembra Veneza. Alugue um barquinho ou simplesmente caminhe ao redor, admirando os azulejos que representam cada província espanhola.

Gastronomia que deixa um gosto de quero mais

Sevilla tem pratos que são puro conforto. Experimente o pescaíto frito nas tabernas de Triana, o bairro à margem do Guadalquivir famoso pelos azulejos e pela vibração noturna.

Não deixe de provar a tapas. Em vez de escolher um prato só, vá de bar em bar e peça diferentes coisas: jamón ibérico, gambas al ajillo e espinacas con garbanzos. Cada tapa vale a pena.

E, claro, finalize com um copo de sherry (ou Jerez) nos bares da Calle Tetuán. É a bebida típica da região e combina muito bem com tudo que você comeu.

Se a sua visita coincidir com a primavera, prepare-se para a Feria de Abril. Essa festa perde o título de maior celebração popular da Espanha: casetas coloridas, música flamenca, cavalos e muita dança. Mesmo quem não participa costuma curtir a atmosfera nas ruas.

Se o seu interesse é futebol, o Sevilla FC tem estádio, o Ramón Sánchez‑Pizjuán, aberto a visitas guiadas. Ver o gramado onde a equipe conquistou duas Ligas dos Campeões dá um friozinho na barriga.

Para quem curte arte, o Museu de Bellas Artes de Sevilla reúne obras de Murillo, Zurbarán e Velázquez. Não é tão grande quanto o Prado, mas dá pra sentir o peso da história em cada quadro.

Por fim, aproveite para caminhar pelas ruas estreitas do bairro de Santa Cruz. As praças sombrias, as vigas de madeira e as flores nos balcões fazem da caminhada um passeio de filme.

Com esse roteiro você cobre o essencial sem ficar sobrecarregado. Sevilla tem energia própria – mistura de tradição mourisca, paixão flamenca e modernidade europeia. Se ainda tiver dúvidas, explore as ruas ao seu ritmo, pergunte aos locais e deixe a cidade te surpreender. Boa viagem!