Ruptura: tudo que você precisa saber

Quando alguém fala em ruptura, geralmente está se referindo a uma lesão em que um tecido se parte de forma súbita. Pode ser um músculo, tendão, ligamento ou até um órgão interno. A dor costuma aparecer de repente, acompanhada de inchaço e, às vezes, dificuldade de mover a parte afetada.

Identificar uma ruptura logo no início faz toda a diferença. Se o problema for detectado tarde, a recuperação pode ser mais longa e exigir intervenções mais invasivas. Por isso, vale ficar de olho nos sinais e buscar ajuda médica o quanto antes.

Tipos mais comuns de ruptura

As rupturas mais frequentes no dia a dia são:

  • Ruptura de tendão achilles: acontece na parte posterior do tornozelo, geralmente em corredores ou atletas. A pessoa sente uma dor forte ao empurrar o pé para baixo.
  • Ruptura de ligamento cruzado anterior (LCA): comum em esportes de pivô, como futebol e basquete. O joelho pode ficar instável e dá vergonha de apoiar peso.
  • Ruptura muscular, como a da coxa ou panturrilha: costuma ocorrer durante um esforço inesperado, como acelerar ou mudar de direção rápido.
  • Ruptura de menisco no joelho: gera dor ao dobrar a perna e pode causar estalos.
  • Ruptura de órgão interno, como o baço, em acidentes de carro ou quedas fortes. Nesse caso, além da dor, pode aparecer sangramento interno, o que exige atenção imediata.

Embora cada tipo tenha particularidades, há padrões que ajudam a reconhecer a situação: dor aguda, sensação de estalo, perda de força e inchaço.

Como agir quando ocorre uma ruptura

Primeiro passo: interrompa a atividade que causou a lesão. Não tente forçar o movimento, pois isso pode agravar o dano.

Depois, aplique o método R.I.C.E. – repouso, gelo, compressão e elevação. O gelo reduz o inchaço, a compressão ajuda a segurar o tecido e elevar a parte lesionada diminui o fluxo sanguíneo local.

Mesmo seguindo o R.I.C.E., a consulta com um profissional de saúde é essencial. O médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassom ou ressonância magnética, para confirmar a extensão da ruptura.

O tratamento varia conforme a gravidade:

  • Rupturas leves: fisioterapia e fortalecimento gradual podem ser suficientes.
  • Rupturas moderadas a graves: cirurgia pode ser indicada para reconectar fibras ou reparar o tendão.
  • Reabilitação: inclui exercícios de alongamento, fortalecimento e, quando possível, retorno controlado à atividade.

Prevenir novas rupturas também faz parte do plano. Algumas dicas simples ajudam a manter os tecidos saudáveis:

  • Aquecer bem antes de treinar ou praticar esportes.
  • Manter a flexibilidade com alongamentos regulares.
  • Fortalecer músculos estabilizadores, principalmente ao redor de joelhos e tornozelos.
  • Usar calçados adequados e evitar superfícies escorregadias.

Se você já sofreu uma ruptura, não se desespere. Com diagnóstico correto, tratamento adequado e disciplina na reabilitação, o retorno às atividades costuma ser rápido e seguro. Fique atento aos sinais do seu corpo e procure ajuda profissional sempre que notar algo fora do normal.