Renato Gaúcho: da seleção ao comando do Fluminense

Se você curte futebol, já ouviu o nome Renato Gaúcho. O ex‑atacante virou um dos técnicos mais comentados do Brasil, e seu jeito direto faz diferença dentro de campo. Mas o que faz de Renato uma figura tão importante hoje? Vamos dar um panorama da carreira dele, das glórias como jogador até a recente atuação no Mundial de Clubes.

Do jogador à lenda

Renato Portaluppi, mais conhecido como Renato Gaúcho, nasceu em 9 de setembro de 1962, no Rio Grande do Sul. Como jogador, brilhou nos grandes clubes – Grêmio, Flamengo, Botafogo – e foi peça chave na seleção que conquistou a Copa América de 1989. Seu chute forte e a famosa comemoração “tá de brincadeira?” ficaram na memória dos torcedores. Depois de pendurar as chuteiras, ele passou por cargos de diretoria e depois para a área técnica, onde a experiência de campo virou estratégia.

Renato Gaúcho no Fluminense e o Mundial de Clubes

Em 2023, Renato assumiu o comando do Fluminense e rapidamente virou assunto. Na edição de 2025 do Mundial de Clubes, ele montou um time que surpreendeu: contra o Inter de Milão, o Tricolor venceu por 2 a 0, com gols de Cano e Hércules, e avançou às quartas de final. A estratégia de Renato foi clara – pressionar alto, usar a velocidade dos pontas e controlar o meio‑campo com passes curtos. A vitória mostrou que seu estilo, às vezes criticado por ser “cênico”, funciona quando bem aplicado.

Além da vitória, Renato trouxe um ar de confiança ao elenco. Jogadores que antes eram reservas passaram a ter mais minutos, e a atmosfera no vestiário mudou. Ele costuma dizer que o medo de errar atrapalha mais que o próprio adversário, e isso se refletiu na postura dos atletas durante o jogo contra o Inter.

Os torcedores do Fluminense se viram apoiando um técnico que, apesar de polêmico, entrega resultados. Nas redes sociais, a hashtag #RenatoGauchoMundial explodiu, e os comentários foram de elogios ao plano de jogo e à coragem de enfrentar um gigante europeu. Mesmo com a pressão de ser brasileiro contra clube europeu, Renato manteve a equipe focada no que ele costuma chamar de “jogo simples, mas bem feito”.

Fora das quatro linhas, Renato também tem sido porta‑voz de projetos sociais, como campanhas de saúde mental em parceria com clubes. Essa faceta humana aumenta a admiração do público, que vê no técnico não só o profissional, mas também alguém que se preocupa com a comunidade.

Se você acompanha o futebol brasileiro, vai notar que Renato Gaúcho está sempre no centro das discussões – seja pela escolha tática ou pela postura forte nas entrevistas. Ele demonstra que idade não é obstáculo para inovar e que a experiência pode ser a melhor arma contra times mais jovens.

Em resumo, Renato Gaúcho combina passado de estrela com presente de estrategista. Seu trabalho no Fluminense e a vitória no Mundial de Clubes reforçam que ele ainda tem muito a oferecer ao futebol. Fique de olho nas próximas partidas, porque o técnico gaúcho costuma surpreender a cada decisão.