Sabia que a expectativa de vida no Brasil já ultrapassa os 75 anos? Isso significa que cada vez mais famílias têm alguém com mais de 60 anos em casa. Mas viver bem nessa fase exige atenção a alguns detalhes que vão muito além de tomar remédio.
Primeiro, a alimentação. Não precisa virar vegano da noite pro dia, mas incluir frutas, legumes e fontes de proteína magra faz diferença. Pequenas mudanças, como trocar o refrigerante por água com limão, já ajudam a controlar pressão e colesterol.
Outro ponto crucial é a atividade física. Você não precisa correr maratonas; uma caminhada de 30 minutos, três vezes por semana, já melhora a mobilidade, o humor e até o sono. Se houver limitações, exercícios de alongamento ou aulas de hidroginástica são ótimas opções.
Fique de olho nas consultas médicas. O check‑up anual inclui pressão, glicemia, visão e audição. Detectar problemas cedo evita complicações e hospitalizações caras.
Medicamentos: organize-os em um blister ou caixa dividida por dias da semana. Isso diminui o risco de doses duplicadas ou esquecidas. Se o idoso usa mais de três remédios, converse com o farmacêutico sobre possíveis interações.
Segurança em casa também conta. Instale barras de apoio no banheiro, retire tapetes escorregadios e mantenha o caminho livre de objetos. Luzes de LED com sensor de presença evitam quedas durante a noite.
Hidratação é outro detalhe simples, porém muitas vezes ignorado. Idosos sentem menos sede, então incentive a beber água regularmente, mesmo que ele não sinta vontade.
Socializar faz bem ao coração tanto quanto ao cérebro. Participar de grupos de caminhada, clubes de leitura ou atividades na comunidade ajuda a combater a solidão e a depressão.
Estimule a mente com jogos de memória, quebra‑cabeças ou aprendendo algo novo, como tocar um instrumento ou usar o smartphone. Isso mantém as sinapses ativas e pode retardar o declínio cognitivo.
Se o idoso tem alguma restrição de mobilidade, considere transportes adaptados ou aplicativos de carona que ofereçam acompanhamento. A independência deles depende muito de poder sair de casa com segurança.
Planejar financeiramente também é parte do bem‑estar. Verifique se há benefícios como o BPC, aposentadoria ou convênios de saúde que reduzam custos com medicamentos e exames.
Por fim, escute. Muitas vezes, o que o idoso precisa é ser ouvido, seja para contar uma história, expressar medo ou simplesmente conversar sobre o dia. Esse apoio emocional fortalece a relação familiar e melhora a saúde geral.
Com esses cuidados simples, você ajuda a transformar a fase da melhor idade em um período de prazer, autonomia e saúde. Lembre‑se: pequenas atitudes diárias fazem uma grande diferença na vida de quem você ama.