Se você ainda não ouviu falar de Anielle Franco, está na hora de mudar isso. Ela foi uma jovem ativista de Belo Horizonte que, antes de ser assassinada em 2021, já liderava movimentos contra o racismo, a violência policial e a misoginia. Seu nome virou sinônimo de resistência e de luta por justiça social.
O que torna a história de Anielle tão poderosa? Primeiro, ela representava a voz de quem muitas vezes não tem espaço nos grandes debates. Segundo, seu trabalho mostrava como questões de direitos humanos estão diretamente ligadas à saúde mental da população negra e feminina. Quando alguém sofre violência ou discriminação, o impacto psicológico pode ser devastador, e Anielle sabia disso.
Depois da sua morte, várias organizações começaram a colocar a saúde mental como prioridade nas pautas de combate ao racismo. O argumento é simples: viver sob constante ameaça ou sofrer traumas raciais gera ansiedade, depressão e outros transtornos. Assim, grupos como o Instituto Anielle Franco criaram linhas de apoio psicológico gratuitas para comunidades vulneráveis.
Além disso, a presença de Anielle na mídia ajudou a desmistificar o preconceito de que saúde mental é “coisa de gente branca”. Hoje, hospitais públicos têm equipes especializadas em atender pacientes negros, reconhecendo que o histórico de violência pode influenciar o tratamento.
Quer transformar a admiração por Anielle em ação concreta? Comece apoiando projetos locais que oferecem terapia ou grupos de apoio psicológico. Se puder, faça doação para ONGs que trabalham na interseção de direitos humanos e saúde mental. Também vale educar a sua rede: compartilhe informações sobre como o racismo afeta a saúde mental e incentive conversas abertas.
Outra ideia prática é participar de eventos de memória – como caminhadas, debates ou sessões de cinema que abordam a vida de Anielle. Esses momentos criam comunidade e mantêm o legado vivo.
Por fim, cuide de si mesmo. A luta contra o racismo pode ser pesada, então não esqueça de reservar tempo para atividades que recarregam suas energias, seja meditação, esporte ou um papo com amigos.
Em resumo, Anielle Franco deixou um caminho claro: defender direitos humanos e cuidar da saúde mental andam lado a lado. Cada passo que damos para apoiar essa causa mantém viva a sua mensagem e ajuda a construir um Brasil mais justo e saudável para todos.