Santos FC lamenta falecimento de Elias Oliveira Neves, ícone do halterofilismo

Santos FC lamenta falecimento de Elias Oliveira Neves, ícone do halterofilismo jun, 26 2024

Santos FC em Luto: A Loss for the Sporting Community

O mundo dos esportes em Santos está de luto com o falecimento de Elias Oliveira Neves, uma figura icônica e respeitada do halterofilismo brasileiro, que nos deixou aos 91 anos. Elias foi uma pedra fundamental para o desenvolvimento do halterofilismo no Brasil, especialmente através de seu trabalho com o Santos Futebol Clube, onde atuou como coordenador do Departamento de Halterofilismo e como conselheiro do clube por muitos anos.

Quando falamos de Santos FC, imediatamente pensamos no futebol, mas a força e a importância de Elias no halterofilismo não podem ser subestimadas. Sob sua liderança, o departamento conquistou diversos títulos e alcançou reconhecimento nacional, elevando o nome do clube em mais um esporte de alto rendimento. Para prestar homenagens a Elias, o clube decretou três dias de luto oficial e a bandeira foi hasteada a meio-mastro.

Legado Inapagável

O legado de Elias Oliveira Neves ultrapassa os limites das conquistas e troféus. Ele foi o fundador do Clube Santista de Halterofilismo, uma referência no esporte, e também criou a competição Mister Santos, que se tornou um evento de grande prestígio no cenário do halterofilismo nacional. Suas contribuições não apenas moldaram a prática do halterofilismo em Santos, mas também inspiraram novas gerações de atletas.

A importância da Mister Santos no desenvolvimento do esporte no Brasil é inegável. Muitos atletas começaram suas carreiras nessa competição, que era conhecida por seu alto nível competitivo e por revelar talentos. Elias Oliveira Neves não só organizava esses eventos impecavelmente, mas também tinha um olhar atento para identificar e nutrir futuros campeões.

Uma Vida Dedica ao Esporte

Aos que conheceram Elias, sua paixão pelo esporte e determinação são qualidades que nunca serão esquecidas. Ele dedicou a vida inteira ao desenvolvimento do halterofilismo, promovendo não apenas a prática esportiva, mas também um estilo de vida saudável e disciplinado. Frequentadores do clube e colegas o descrevem como um mentor, sempre pronto para oferecer orientação e compartilhar seu vasto conhecimento.

Para os amigos e familiares de Elias, o momento é de profunda tristeza, mas também de imenso orgulho. O clube, através de sua diretoria, emitiu uma nota oficial expressando condolências e destacou a importância que Elias teve na formação esportiva de inúmeros jovens e no fortalecimento do Santos FC como uma instituição esportiva multifacetada.

Impacto no Clube e na Comunidade

Impacto no Clube e na Comunidade

A notícia do falecimento mexeu profundamente com a comunidade esportiva de Santos e adjacências. Ex-atletas, colegas e admiradores prestaram homenagens a Elias em redes sociais, lembrando de sua generosidade, do apoio inestimável e dos inúmeros momentos em que ele fez a diferença em suas vidas. As cerimônias fúnebres devem contar com grande número de presentes, demonstrando todo o respeito e gratidão que a comunidade tem por ele.

Dentro do Santos FC, o impacto da perda já é sentido. A diretoria planeja ações futuras para manter viva a memória de Elias Oliveira Neves, através de projetos que incentivem o halterofilismo e perpetuem as tradições e os valores que ele tanto prezava. Parcerias com academias e programas de incentivo para novos halterofilistas fazem parte desta visão, garantindo que o legado de Elias continue a inspirar e transformar vidas.

Visão de Futuro com Respeito ao Passado

Santos FC, enquanto instituição, sempre teve uma visão além do futebol, ciente de suas responsabilidades dentro e fora do campo. O trabalho de Elias Oliveira Neves exemplifica esse compromisso com a diversidade esportiva e a busca pela excelência em todas as áreas. A perda de Elias é um lembrete da importância de apoiar todas as formas de esporte e dar valor a aqueles que trabalham incansavelmente por seu desenvolvimento.

Deste modo, o clube continua a se esforçar para honrar sua memória e fortalecer as bases de todas as modalidades esportivas que administra. O legado de Elias Oliveira Neves continuará a trazer orgulho para o Santos FC e para todos os desportistas de Santos e do Brasil.

Conclusão

Conclusão

O falecimento de Elias Oliveira Neves é uma perda profunda para o Santos FC e para toda a comunidade esportiva. Seu trabalho exemplar, suas conquistas e seu espírito inovador deixaram uma marca indelével no halterofilismo brasileiro. Com uma vida dedicada ao esporte e à promoção de valores de saúde e disciplina, Elias inspirou e continuará a inspirar gerações futuras. Enquanto o clube homenageia sua memória e reflete sobre seu impacto, sua história serve como um farol de dedicação e paixão para todos os que trilham o caminho do esporte.

Que suas lições de vida e suas contribuições continuem a ressoar, não apenas nas academias de halterofilismo, mas em todas as arenas onde o esporte é celebrado.

O Santos Futebol Clube, seus membros, e toda a comunidade de Santos agradecem imensamente a Elias Oliveira Neves por sua dedicação e inúmeros anos de serviço ao esporte.

20 Comentários

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    eduardo rover mendes

    junho 27, 2024 AT 04:49

    Elias foi um dos poucos que entendeu que halterofilismo não é só levantar peso, é construir caráter. Ele tinha um olhar clínico pra identificar talento, e não só força. Muitos dos atletas que hoje são referência nacional começaram na Mister Santos, e ele era o primeiro a dar um tapinha nas costas e dizer: 'você pode mais'.

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    Ana Carolina Nesello Siqueira

    junho 27, 2024 AT 17:27

    Oh meu Deus, Elias era um DEUS do halterofilismo, uma figura quase mitológica, como se o próprio Zeus tivesse descido na Terra pra ensinar os mortais a levantar barras como se fossem palitos. Ele não era só um coordenador, era um arquiteto da alma atlética. A bandeira a meio-mastro? Só um símbolo pálido diante da magnitude da perda. O mundo perdeu um profeta da suor e da disciplina.

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    valdete gomes silva

    junho 29, 2024 AT 07:10

    Essa homenagem toda é bonitinha, mas e os outros esportes que o Santos nunca apoiou? O atletismo, o vôlei, o judô? Ninguém fala disso. Elias era importante, claro, mas isso aqui parece um culto de personalidade. O clube só se lembra de quem fez sucesso, não de quem tentou e falhou. Hipocrisia disfarçada de luto.

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    João Paulo S. dos Santos

    junho 30, 2024 AT 11:19

    Conheci ele numa academia da Vila Belmiro no ano 2000. Nunca vi alguém tão calmo e tão firme ao mesmo tempo. Dava dica de treino, de alimentação, de descanso... e nunca cobrava nada. Só queria que a gente fosse melhor. O tipo de pessoa que a gente não encontra mais.

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    felipe sousa

    julho 2, 2024 AT 04:10

    Brasil perdeu um herói. Ponto. 🇧🇷

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    Priscila Ribeiro

    julho 2, 2024 AT 15:20

    Eu comecei a treinar só porque ele me viu tentando levantar uma barra vazia e disse: 'menina, você tem as pernas de uma leoa. Vem aqui, vamos ver o que você consegue'. Hoje sou campeã estadual. Ele me viu antes de eu me ver. Obrigada, Elias.

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    Maria Clara Francisco Martins

    julho 3, 2024 AT 00:53

    É importante lembrar que o legado de Elias não está apenas nos títulos ou nas competições, mas na transformação de uma cultura esportiva que valorizava o processo mais que o resultado. Ele ensinava que a força não é medida pelo peso na barra, mas pela consistência do esforço diário. Muitos hoje buscam resultados rápidos, mas ele sabia que o verdadeiro caminho era lento, silencioso e profundamente humano. Ele construiu não só atletas, mas cidadãos mais disciplinados, mais resilientes, mais conscientes do próprio corpo e da própria história. Essa é a herança que não se apaga com o tempo, e que, mesmo em sua ausência, continua a moldar vidas.

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    Thalita Gomes

    julho 3, 2024 AT 10:50

    Na minha cidade, tem uma academia que leva o nome dele. Todo dia tem gente treinando lá. É um lugar sagrado pra quem sabe o que ele representou. Ninguém fala, mas todo mundo sabe: quando levanta, levanta por ele também.

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    Ernany Rosado

    julho 5, 2024 AT 09:00

    o Elias era o cara que te dava um pão com mortadela no intervalo e falava 'vai lá, não desiste' sem nem olhar pra você. isso era mais importante que qualquer medalha

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    Isabelle Souza

    julho 6, 2024 AT 01:51

    Ele era um poeta da força... Não apenas um técnico, mas alguém que entendia que o halterofilismo era uma metáfora da vida: cada repetição, uma escolha; cada peso, uma responsabilidade; cada queda, uma lição. Ele não treinava músculos, ele treinava alma. E quando você olhava nos olhos dele depois de um treino difícil, não era orgulho que você via - era fé. Fé na gente. E isso, meu Deus, é o que não se compra, não se copia, não se substitui.

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    Francis Tañajura

    julho 6, 2024 AT 12:07

    Essa história toda é linda, mas quem cuidou dos atletas que não venceram? Elias só queria campeões, não pessoas. Ele era um tirano disfarçado de mentor. E agora todo mundo finge que era um santo. Fala sério.

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    Nat Vlc

    julho 7, 2024 AT 15:21

    eu nunca fui halterofilista mas já vi ele em um evento, olhando tudo com aquele sorriso quieto. tipo, ele não precisava falar nada. só estava lá e já fazia diferença. o mundo precisa de mais gente assim.

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    Miguel Oliveira

    julho 9, 2024 AT 12:15

    91 anos? ele tava vivo ainda? isso é um absurdo. o esporte moderno precisa de novos nomes, não de lendas vivas que vivem no passado.

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    Allan Fabrykant

    julho 10, 2024 AT 19:40

    Todo mundo tá falando de Elias como se ele fosse o único que fez algo no esporte brasileiro, mas e os outros clubes? E os outros treinadores? E os atletas que não vieram do Santos? A mídia só valoriza quem tá no radar do futebol, e o halterofilismo é só um coadjuvante. Elias era bom, mas esse luto todo é exagerado porque o Santos tá tentando se redimir por anos de negligência com os outros esportes. Eles só lembram quando o cara morre. É triste, mas é a realidade.

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    Leandro Pessoa

    julho 11, 2024 AT 17:00

    Eu fui um dos primeiros a treinar com ele. Tinha 15 anos, magro como um graveto. Ele me colocou numa barra de 40kg e disse: 'se você não levantar isso, vai ter que correr 10km'. Eu levantei. Não por força, mas por medo. Hoje sou técnico. E ainda tenho medo de não ser bom o suficiente. Ele me ensinou que o medo é o primeiro peso que a gente tem que levantar.

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    Matheus Alvarez

    julho 13, 2024 AT 02:50

    Ele não morreu. Ele se tornou um princípio. A força pura, a dor transformada em propósito, o silêncio que fala mais que mil discursos. Elias é o eco que não se apaga. E enquanto houver alguém levantando peso com humildade, ele está vivo. Não em pedra, nem em nome de ruas, mas na respiração de quem se levanta depois de cair.

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    Elisângela Oliveira

    julho 14, 2024 AT 09:35

    Eu trabalhei com ele na administração do clube. Ele era o único que não queria fama. Só queria que os jovens tivessem um lugar pra se sentir fortes. Hoje, quando vejo garotos treinando com orgulho, lembro dele. E acho que ele já ganhou tudo que merecia: o respeito de quem ele ajudou.

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    Renan Furlan

    julho 15, 2024 AT 18:01

    Se alguém quiser saber onde ele treinava, a academia do Santos ainda tá lá, na Rua dos Andradas. A barra que ele usava tá preservada. Não é museu, é lugar de treino. Ele queria que a gente continuasse.

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    Nayane Bastos

    julho 17, 2024 AT 01:51

    Isso me lembra quando eu era criança e ele me dava um suco de laranja depois do treino. Sempre com um sorriso. Nunca me cobrou. Só disse: 'você tá no caminho certo'. Hoje, quando ensino crianças, eu falo a mesma coisa. Ele me ensinou que o melhor treinador é o que acredita antes de ver.

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    thiago oliveira

    julho 18, 2024 AT 16:11

    Na verdade, a competição 'Mister Santos' foi criada em 1983, não em 1978, como erroneamente afirmado no texto. Além disso, o título de 'coordenador do Departamento de Halterofilismo' não era oficialmente reconhecido pela CBF - apenas pelo Santos FC, o que limita seu impacto institucional. É importante corrigir esses detalhes históricos, mesmo em homenagens. Precisamos de precisão, não de romantismo.

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