Rosario Central vence Newell's 1 a 0 com gol de Ángel Di María
out, 6 2025
Quando Rosario Central recebeu o clássico contra Newell's Old Boys no Estadio Gigante de Arroyito, a partida de Clásico Rosarino Rosario terminou 1 a 0 graças ao gol de Ángel Di María, atacante aos 82 minutos. O duelo fez parte da 6ª rodada da Liga Profesional de Fútbol Clausura, consolidando a vantagem histórica do time rosarino no confronto mais quente da cidade.
Contexto histórico do clássico
O Clásico Rosarino nasceu em 1905, quando as duas agremiações se encontraram pela primeira vez em um amistoso beneficente. Desde então, a rivalidade tem sido marcada por episódios que vão além das quatro linhas: a recusa do Rosario Central em jogar um jogo de caridade para leprosos lhe rendeu o apelido de “Canallas”, enquanto o Newell's Old Boys ficou conhecido como “Los Leprosos”.
Até 2025, o confronto já somava 98 vitórias do Central, 77 do Newell's e 144 empates. No total, o Central acumula 35 títulos, frente a 25 da equipa vizinha, embora o Newell's leve vantagem em campeonatos de liga (seis contra cinco).
Desenvolvimento da partida
O jogo começou tenso. O árbitro marcou falta de F. Noguera ainda no primeiro minuto, sinalizando que não seria fácil manter a calma. O primeiro tempo terminou 0 a 0, com apenas um minuto de acréscimo concedido. Na segunda etapa, a intensidade aumentou: E. Coronel cometeu falta aos 61 minutos, A. Véliz recebeu cartão amarelo por reclamações e J. Espínola foi advertido por demora.
As mudanças táticas foram decisivas. O treinador do Central tirou E. Copetti, colocando A. Modica aos 73 minutos. Um minuto depois, o craque Ángel Di María entrou no lugar de um jogador ainda não divulgado, preparando o terreno para o que viria.
E então, aos 82 minutos, Di María recebeu um passe vertical na área, driblou o goleiro adversário e enviou a bola ao fundo das redes. O estádio explodiu em aplausos; a torcida centralista, que lotava quase 40 mil lugares, cantou “¡Vamos Central!” até o apito final.
Nos minutos finais, duas substituições rápidas de ambos os lados — G. Duarte saiu por Di María, J. M. García por M. Fernández, entre outras — mostraram que o Newell's ainda tentava espreitar uma reação, mas a defesa centralista manteve a compostura.
Reações dos clubes e dos torcedores
O técnico do Rosario Central, Jorge Almirón, declarou após o apito: “É um clássico que nunca deixa de emocionar. O gol de Di María nos deu o que precisávamos: coragem e confiança para lutar até o último minuto.”
Do lado rival, o treinador do Newell's Old Boys, Gustavo Alfaro, reconheceu a superioridade: “Perdemos um ponto importante, mas o campeonato ainda tem muito a oferecer. Vamos analisar os erros e buscar a volta.”
Nas redes, a hashtag #ClásicoRosarino2025 bombou, reunindo depoimentos de torcedores que, entre um choro e outro, lembravam de partidas memoráveis de 1995, 2008 e 2014. Um torcedor do Central, chamado Luis, comentou: “Di María ainda tem a fórmula mágica. Quando ele toca a bola, a gente sabe que é gol.”
Análise tática e implicações no campeonato
O ponto-chave foi o timing da entrada de Di María. Os analistas apontam que a substituição no 81.º minuto abriu espaços na defesa do Newell's, cansada após 70 minutos de pressão. A movimentação de fim de linha feita por L. Lollo nos laterais também criou cruzamentos que culminaram na assistência para o gol.
Do ponto de vista estatístico, o Central terminou com 58% de posse de bola, 12 chutes ao gol (6 fora), enquanto o Newell's registrou 42% de posse, 8 finalizações e 3 cartões amarelos. O clássico ainda impacta a tabela: o Central subiu para a quarta posição com 12 pontos, a cinco pontos do líder, enquanto o Newell's ficou em oitavo, precisando de vitórias nos próximos dois jogos para não cair na zona de rebaixamento.
Próximos passos para ambos os times
Nas duas próximas rodadas, o Rosario Central enfrenta o Gimnasia y Esgrima La Plata fora de casa, um teste que pode consolidar sua posição entre os primeiros. Já o Newell's Old Boys recebe o Vélez Sársfield em casa, partida crucial para escapar da zona de risco.
Para Di María, o gol não apenas selou a vitória, mas também reforçou seu papel de líder dentro do elenco, ainda que nos seus 35 anos de carreira já tenha colecionado títulos na Europa. O clube ainda não divulgou se haverá renovação de contrato; rumores sugerem que o atacante pode se tornar embaixador do clube após a aposentadoria.
Perguntas Frequentes
Como o resultado afeta a classificação da Liga?
Com os três pontos, o Rosario Central subiu para a 4ª posição, a cinco pontos do líder. O Newell's Old Boys ficou em 8º, precisando vencer as próximas duas rodadas para sair da zona de risco.
Qual a importância histórica desse clássico?
O Clásico Rosarino é o duelo mais antigo fora da capital argentina, com origem em 1905. Ele representa não só a rivalidade esportiva, mas também identidades sociais distintas – os “Canallas” contra os “Leprosos”.
Quem foi o autor do gol decisivo?
O único gol veio de Ángel Di María aos 82 minutos, após receber o passe de E. Copetti e finalizar com precisão.
Quais foram as principais mudanças táticas feitas no segundo tempo?
O técnico do Central introduziu A. Modica no lugar de E. Copetti aos 73 minutos e, logo depois, trouxe Ángel Di María como atacante reserva, movimentando o ataque e liberando espaços nas laterais. O Newell's respondeu com substituições defensivas, mas sem mudar a postura ofensiva.
O que esperar do próximo confronto entre as duas equipes?
O próximo duelo direto está marcado para a próxima temporada, mas nos próximos jogos o Central busca consolidar seu lugar entre os quatro primeiros, enquanto o Newell's tenta se afastar da zona de rebaixamento, possivelmente ajustando o esquema defensivo.
Lucas Santos
outubro 6, 2025 AT 21:07A análise tática revela que a introdução de Di María aos 81 minutos alterou significativamente a geometria ofensiva do Central, gerando espaços na linha de fundo que foram explorados de forma eficiente. O posicionamento dos laterais abriu linhas de passe que desorganizaram a defesa adversária. Além disso, a manutenção da posse em 58% demonstrou controle do ritmo de jogo. :)
Tatianne Bezerra
outubro 13, 2025 AT 15:47Isso demonstra a força do Central, que não aceita nada menos que a vitória! A garra que o time mostrou nos minutos finais foi inspiradora, mostrando porque o clássico sempre tem mais emoção que qualquer outro jogo.
vinicius alves
outubro 20, 2025 AT 10:27O gol de Di María foi bem mais fácil que a maioria dos lances.
Marty Sauro
outubro 27, 2025 AT 05:07Claro, porque um gol de camisa 11 resolve tudo, né? Mas ainda bem que o jogo terminou com um placar limpo, nada de drama extra.
Aline de Vries
novembro 2, 2025 AT 23:47A vitória do Central reforça a identidade da torcida, que sempre acredita até o último suspiro; o time devolveu a confiança que precisava.
Circo da FCS
novembro 9, 2025 AT 18:27Dá pra ver que a troca de Copetti por Modica mudou o ritmo ofensivo e abriu caminho pro gol de Di María
Savaughn Vasconcelos
novembro 16, 2025 AT 15:54O clássico de hoje foi, sem dúvida, um dos mais emblemáticos da temporada, refletindo não apenas a rivalidade histórica, mas também a evolução tática de ambas as equipes.
Ao analisar o primeiro tempo, percebe‑se que o Central adotou uma postura cautelosa, preferindo a manutenção da posse em 58%, enquanto o Newell's buscava contra‑ataques pontuais.
A marcação alta imposta por Almirón limitou as jogadas pelas alas, forçando o adversário a recorrer a lançamentos longos que, na maioria das vezes, foram neutralizados pelo goleiro centralista.
Entretanto, a estratégia de pressão contínua começou a surtir efeito a partir do minuto 55, quando o desgaste físico do Newell's se tornou evidente.
A substituição de Copetti por Modica, realizada aos 73 minutos, introduziu velocidade nas transições e trouxe maior verticalidade ao ataque.
Pouco depois, a entrada de Di María, ainda em condições físicas de elite, acrescentou criatividade e imprevisibilidade ao setor ofensivo.
O passe vertical que culminou no gol foi fruto de um movimento coordenado entre Lollo nas laterais e Copetti, que ainda participou da jogada ao oferecer a assistência definitiva.
Ao driblar o goleiro com elegância típica do argentino, Di María demonstrou por que ainda é considerado um dos jogadores mais decisivos em momentos de alta pressão.
O impacto psicológico desse gol foi imediato, elevando a moral do Central e desestabilizando a confiança dos jogadores do Newell's, que já exibiam sinais de fadiga.
Do ponto de vista estatístico, o Central finalizou 12 vezes, com seis chutes no alvo, enquanto o Newell's teve apenas oito finalizações, das quais três foram bloqueadas.
A posse de bola de 58% não se traduziu apenas em domínio territorial, mas também em controle do ritmo do jogo, permitindo ao técnico escolher o momento exato para a intervenção ofensiva.
A disciplina tática foi mantida até o fim, com apenas um cartão amarelo distribuído ao Central, demonstrando que o time soube equilibrar agressividade e cautela.
Com os três pontos conquistados, o Central subiu para a quarta posição, reduzindo a distância para o líder a cinco pontos, o que abre caminho para uma possível disputa ao título.
Para o Newell's, a derrota mantém a equipe na zona de risco, exigindo uma reviravolta nas próximas duas rodadas para evitar o rebaixamento.
Os treinadores de ambas as equipes já declararam que as análises dos erros serão fundamentais para ajustarem os esquemas táticos nas partidas subsequentes.
Em resumo, o clássico não apenas proporcionou um momento de celebração para a torcida do Central, mas também serviu como estudo de caso de como a substituição de um jogador‑chave pode redefinir o desenrolar de uma partida decisiva.