Filme Francês 'Emilia Pérez' Supera 'Ainda Estou Aqui' nos Critics Choice Awards 2025

Filme Francês 'Emilia Pérez' Supera 'Ainda Estou Aqui' nos Critics Choice Awards 2025 fev, 8 2025

'Emilia Pérez' Conquista os Critics Choice Awards em Meio a Controvérsias

A cerimônia dos Critics Choice Awards 2025, realizada em Santa Monica, Califórnia, trouxe surpresas e confirmações no mundo do cinema. O filme francês 'Emilia Pérez', dirigido por Jacques Audiard, foi o grande vencedor da categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superando a produção brasileira 'Ainda Estou Aqui', dirigida por Walter Salles. O evento ocorreu em 7 de fevereiro de 2025 e foi palco de grandes emoções e polêmicas.

'Emilia Pérez' é um musical ambientado no México que narra a história de uma mulher trans que se torna traficante de drogas e, posteriormente, cria uma ONG para encontrar pessoas desaparecidas. Estrelado por Karla Sofía Gascón, Zoë Saldana e Selena Gomez, o filme não escapou de críticas. Acusações de apropriação cultural e estereótipos raciais e xenofóbicos acompanharam sua trajetória até agora. Mesmo assim, é líder nas indicações ao Oscar 2025 com 13 categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.

Por outro lado, 'Ainda Estou Aqui' levou para casa a comovente narrativa de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, que busca justiça pelo desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. O filme, marca da habilidade narrativa de Walter Salles, garantiu três indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Longa-Metragem Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro, algo que destaca a importância e impacto do cinema brasileiro no cenário mundial.

Oscar 2025: O Grande Palco da Competição

Oscar 2025: O Grande Palco da Competição

Agora, ambos os filmes se preparam para a grande noite do Oscar, programada para 2 de março de 2025. A expectativa é alta, especialmente após a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, onde foi premiada como Melhor Atriz em um Drama por sua interpretação em 'Ainda Estou Aqui'. Essa conquista de Torres só aumenta a expectativa em torno da participação brasileira na premiação.

A vitória de 'Emilia Pérez' nos Critics Choice também foi marcada por outras categorias. O filme ganhou prêmios de Melhor Canção Original com 'El Mal' e Melhor Atriz Coadjuvante para Zoe Saldana, provando que, apesar das controvérsias, sua produção tem pontos altos apreciados pela crítica.

Os desdobramentos de ambas as produções no Oscar são aguardados com ansiedade por fãs de cinema e críticos. Enquanto 'Emilia Pérez' tenta superar a sombra das controvérsias, 'Ainda Estou Aqui' navega pelo prestígio de sua narrativa histórica e emocional. A disputa entre essas obras distintas no Oscar promete ser um dos momentos mais emocionantes da cerimônia de 2025.

20 Comentários

  • Image placeholder

    Gerson Bello

    fevereiro 10, 2025 AT 19:38
    Isso tudo é uma farsa. Hollywood compra críticos e inventa prêmios pra esconder que filme brasileiro é melhor. Eles usam trans e mexicanos como cenário pra ganhar Oscar, mas não ligam pra verdadeira cultura. Tudo é marketing.
  • Image placeholder

    Nannie Nannie

    fevereiro 11, 2025 AT 05:54
    AINDA ESTOU AQUI É O FILME MAIS BRASILEIRO QUE JÁ VI. ELES TÁM DANDO PRÊMIO PRA UM FILME QUE NEM SABE O QUE É MÉXICO. KARLA SOFÍA GASCÓN É UMA ATRIZ BRASILEIRA QUE FINGE SER TRANS. ISSO É PIADA.
  • Image placeholder

    Eduardo Melo

    fevereiro 11, 2025 AT 11:21
    É interessante como a crítica internacional sempre puxa pra lado mais exótico, né? Emilia Pérez tem um orçamento grande, e a produção é realmente técnica, mas a gente não pode ignorar que Ainda Estou Aqui toca numa ferida que o Brasil ainda não curou. O filme do Walter Salles não é só um drama, é um testemunho. E isso pesa mais do que uma canção ou um figurino colorido.
  • Image placeholder

    Raquel Ferreira

    fevereiro 12, 2025 AT 17:24
    Ah, claro. O filme que fala de uma trans mexicana traficante vence porque é 'corajoso'. Enquanto o nosso fala de ditadura, desaparecimento, dor real... e é só 'indicado'. Que lógica.
  • Image placeholder

    Ayrtonny Pereira dos Santos

    fevereiro 14, 2025 AT 15:04
    Vocês que amam o filme brasileiro são uns chorões. O mundo não é feito de lágrimas, é feito de arte. Emilia Pérez é arte. O que vocês fizeram? Um filme triste com uma atriz velha. Isso não é cinema, é terapia.
  • Image placeholder

    Kalil de Lima

    fevereiro 16, 2025 AT 03:04
    Cara, não dá pra negar que o filme francês é bem feito. A música, os figurinos, o ritmo... mas o coração do nosso filme? Isso ninguém rouba. A Fernanda Torres merece o Oscar, e o mundo vai ver isso em março.
  • Image placeholder

    Renato Maguila

    fevereiro 16, 2025 AT 03:25
    Acho que o problema é a gente não entender que cinema é global agora. Emilia Pérez não é 'apropriação', é diálogo. O México, a França, os EUA, o Brasil - todos estão falando de identidade, dor, resiliência. Não precisa ser 'puro' pra ser bom. Ainda Estou Aqui é lindo, mas não é o único caminho.
  • Image placeholder

    Anderson Mazzuchello

    fevereiro 16, 2025 AT 06:04
    É importante contextualizar que os Critics Choice Awards são votados por jornalistas e críticos de cinema, não por público. A vitória de Emilia Pérez reflete a valorização de sua estrutura narrativa não-linear, a complexidade das personagens e a inovação musical. Ainda Estou Aqui, embora profundamente emocional, segue uma estrutura mais tradicional. Ambos são válidos, mas em categorias distintas de mérito técnico.
  • Image placeholder

    Odair Sanches

    fevereiro 17, 2025 AT 14:37
    Se o filme brasileiro tivesse sido indicado em mais categorias, talvez a gente não tivesse que ficar discutindo isso. Mas só três? É pouco. Eles nem colocaram na categoria de roteiro. Estranho.
  • Image placeholder

    Alexandre Azevedo

    fevereiro 18, 2025 AT 22:50
    O filme brasileiro é bom mas não é o melhor. Emilia Pérez é mais ousado. O musical é inovador. A Fernanda Torres é ótima mas não é a melhor atriz do ano. Ponto final
  • Image placeholder

    Rogério Ribeiro

    fevereiro 19, 2025 AT 09:26
    Vai dar tudo certo no Oscar. A Fernanda Torres já ganhou o Globo de Ouro, e o mundo tá olhando pro Brasil agora. Não desiste, galera. Nossa história merece ser contada.
  • Image placeholder

    Lucas Gabriel

    fevereiro 21, 2025 AT 00:24
    Emilia Pérez é o melhor filme do ano. Ponto. Ainda Estou Aqui é só triste. A gente quer diversão, não drama de história.
  • Image placeholder

    Marcélli Lopes ♥

    fevereiro 21, 2025 AT 21:50
    Acho que quem votou em Emilia Pérez não entende o que é sofrimento real. Nossa história não é um musical. É sangue. É silêncio. É mãe procurando filho. Isso não se vende com coreografia
  • Image placeholder

    Anna Costa

    fevereiro 22, 2025 AT 16:20
    Ah, então agora ser trans é um tropeço cultural? Que lindo. O filme brasileiro é lindo, mas não é o único que merece ser visto. Ainda Estou Aqui é triste. Emilia Pérez é vibrante. E às vezes, é isso que o mundo precisa.
  • Image placeholder

    Welington Lima

    fevereiro 23, 2025 AT 08:35
    Gostaria de saber se os critérios de avaliação dos Critics Choice levam em conta a representatividade cultural ou apenas a qualidade técnica. Há uma distinção clara entre ação de representação e ação de exploração.
  • Image placeholder

    Narriman Mohamed Sati

    fevereiro 25, 2025 AT 01:42
    Eu acho que os dois filmes são importantes... de verdade. Um fala de dor histórica, o outro fala de dor existencial. Ninguém tem que ganhar... só precisa ser visto. Ainda Estou Aqui me fez chorar. Emilia Pérez me fez pensar. Isso é cinema.
  • Image placeholder

    Isabelle Nascimento

    fevereiro 26, 2025 AT 09:43
    Claro, o filme brasileiro é 'profundo'. E o outro é 'superficial'. Como se profundidade fosse sinônimo de tristeza. Que tédio.
  • Image placeholder

    Mateus Santiago

    fevereiro 27, 2025 AT 21:53
    Ainda Estou Aqui é bom... mas o filme que ganhou é melhor. Só que a gente não quer aceitar porque é mais fácil ficar no conforto da tristeza nacionalista. Eles fizeram um musical com trans, droga, ONG... e a gente tá só com ciúme.
  • Image placeholder

    Cecilia Borges

    março 1, 2025 AT 20:31
    Parem de comparar. Um é um retrato da memória. O outro é uma fábula contemporânea. Um é um grito. O outro é uma dança. Os dois são necessários. Não precisamos de vencedores, precisamos de audiência para os dois.
  • Image placeholder

    Renata Codato

    março 2, 2025 AT 09:13
    A crítica internacional não está julgando a realidade brasileira. Está julgando a narrativa cinematográfica. Emilia Pérez desafia estruturas formais, enquanto Ainda Estou Aqui as reforça. Isso não é nacionalismo. É estética. E a estética venceu.

Escreva um comentário