Aposentadoria de Sergio Busquets: fim da carreira ao término da temporada 2025 da MLS
set, 26 2025
Em um movimento que pegou fãs e jornalistas de surpresa, Sergio Busquets anunciou que pendurará as chuteiras ao final da temporada 2025 da Major League Soccer (MLS). A decisão, revelada na quinta‑feira por meio de suas redes sociais, encerra uma trajetória que começou nos campos de La Masia e se consolidou como um dos pilares do futebol moderno.
Da La Masia ao estrelato no Camp Nou
Formado nas categorias de base do Barcelona, Busquets fez a estreia na equipe principal em 2008, aos 18 anos. O que começou como uma oportunidade de substituição rapidamente se transformou em uma sequência ininterrupta de convocações. Em 18 temporadas, ele acumulou mais de 700 partidas oficiais, número que o coloca entre os jogadores com maior número de jogos pelo clube catalão.
Durante esse período, o volante foi peça-chave nos nove títulos da La Liga (2009‑10 a 2018‑19), nas três vitórias da Liga dos Campeões (2008‑09, 2010‑11 e 2014‑15) e nas sete Copas do Rei. O técnico Pep Guardiola, responsável por popularizar o estilo de posse “tiki‑taka”, reconheceu que Busquets era o “coração invisível” que mantinha o ritmo e a organização tática da equipe.
Além dos troféus, o jogador recebeu elogios pela sua postura fora de campo. A diretoria do Barcelona descreveu-o como “lenda viva” e “o clube da sua vida”, ressaltando sua humildade e a identificação com a filosofia do clube desde a infância.
O papel na Seleção e a transição para a MLS
Na Seleção espanhola, Busquets integrou a geração de ouro que conquistou a Eurocopa de 2008, o Mundial de 2010 e a Eurocopa de 2012. O meio‑campo ao lado de Xavi, Iniesta e, mais tarde, Jordi Alba, demonstrou que a disciplina defensiva combinada à capacidade de saída de bola seria um modelo adotado por treinadores ao redor do globo.
Em 2023, já com 35 anos, o atleta aceitou o convite de David Beckham para integrar o Inter Miami, da MLS. A mudança para os Estados Unidos trouxe um novo desafio: adaptar seu estilo de jogo a uma liga mais física e menos familiar. Mesmo assim, Busquets manteve o nível de desempenho, guiando o time em várias vitórias e ajudando a elevar o padrão tático da equipe.
O anúncio da aposentadoria provocou uma onda de mensagens de apoio. Lionel Messi, que compartilhou o campo com Busquets por mais de uma década, escreveu: “Foi um privilégio jogar ao seu lado. Seu entendimento do jogo mudou tudo ao nosso redor.” Já Sergio Ramos, antigo rival e depois companheiro na seleção, declarou nas redes sociais que Busquets era “um dos volantes mais brilhantes que já joguei”.
Além dos depoimentos, a partida de despedida do Inter Miami contra o LA Galaxy, programada para o último sábado de novembro de 2025, já está marcada como um evento especial, com presença de ex‑companheiros, técnicos e personalidades do futebol mundial.
O legado de Busquets vai muito além dos troféus. Ele redefiniu a posição de volante defensivo, combinando visão de jogo, passes curtos e precisos e a capacidade de ler a movimentação adversária antes mesmo que ela aconteça. Sua inteligência tática influenciou treinadores da Europa à América do Norte, que passaram a buscar jogadores com perfil semelhante para construir o chamado “volante de pivô”.
Ao deixar o campo, o espanhol também abre espaço para a nova geração de meio‑campos que cresceram assistindo à sua elegância nas partidas. Jogadores como Frenkie de Jong e Pedri citam Busquets como modelo de comportamento e disciplina, ressaltando a importância de ser “um jogador de equipe antes de ser uma estrela”.
Alexandre Azevedo
setembro 28, 2025 AT 02:39Busquets foi o único jogador que conseguiu fazer um jogo de 90 minutos parecer um treino de coordenação motora
Ele não corria, não marcava, não fazia gols
Mas sem ele, o Barcelona era só um monte de gênios perdidos
Ele era o cérebro que pensava 5 jogadas à frente
E ainda assim, ninguém notava
Isso é arte
Na era do excesso, ele foi a elegância em forma de volante
Anderson Mazzuchello
setembro 29, 2025 AT 22:18Ao analisar a carreira de Sergio Busquets sob a ótica tática e organizacional do futebol moderno, é possível constatar que sua influência transcende os números estatísticos convencionais. Sua capacidade de ocupar espaços, desequilibrar a pressão adversária por meio da posição e da leitura de jogo, constitui um paradigma de inteligência táctica que ainda não foi plenamente replicado por nenhuma outra geração de volantes. Sua contribuição ao modelo de posse de bola do Barcelona, sob a orientação de Pep Guardiola, estabeleceu uma nova referência para a construção de equipes de alto rendimento. Além disso, sua disciplina emocional e ética profissional servem como modelo para jovens atletas em todo o mundo, demonstrando que a excelência não necessariamente exige exibicionismo.
Odair Sanches
outubro 1, 2025 AT 05:14Se ele é tão bom assim, por que nunca foi artilheiro?
Se é o coração invisível, por que ninguém lembra dele nos gols?
Eu acho que todo mundo exagera nisso
Anna Costa
outubro 1, 2025 AT 09:59Claro, porque o futebol precisa de mais um cara que só passa a bola pra parecer inteligente
Próxima parada: o vôlei de praia com um cara que só segura a rede
Cecilia Borges
outubro 1, 2025 AT 21:47Odair, você tá certo em questionar
Mas o que você acha que acontece quando um time perde a bola e não tem ninguém pra recuperar?
Busquets era o cara que fazia o time respirar
Ele não era o que marcava, era o que impedía o outro de marcar
Isso é futebol, não show
Narriman Mohamed Sati
outubro 3, 2025 AT 19:18Eu lembro da primeira vez que vi ele jogar... era um jogo contra o Real Madrid, 2010... eu tava com meu pai, que era fanático por futebol... e ele me disse: 'Olha esse menino... ele não tá jogando, ele tá pensando'
Eu não entendi na hora... mas hoje, anos depois... eu entendo
Ele era o silêncio no meio do caos
Quem não vê isso, não entende futebol
É como ouvir uma sinfonia e só prestar atenção nos trombones
Renata Codato
outubro 5, 2025 AT 08:28Essa narrativa de 'coração invisível' é uma construção midiática perfeita para esconder a verdadeira natureza do futebol moderno: a mercantilização da inteligência
Busquets foi o produto perfeito de um sistema que valoriza a obediência sobre a criatividade
Ele não era um gênio... era um funcionário perfeito
E isso é triste, na verdade
Renata Morgado
outubro 6, 2025 AT 10:43Renata, eu entendo o que você tá dizendo... mas se você olhar pra geração que veio depois dele... De Jong, Pedri, Gavi... todos eles têm esse 'jeito Busquets' no jogo
Ele não só jogou... ele ensinou
E isso é mais importante que qualquer título
Ele abriu caminho pra gente entender que futebol é mente antes de perna
Rogério Ribeiro
outubro 7, 2025 AT 10:37Que bela carreira, hein?
Esse cara fez tudo com calma, com classe, sem fazer drama
É o tipo de jogador que a gente sonha em ter no time da vizinhança
Se ele tivesse jogado no Brasil, a gente ia ter que inventar um novo tipo de aplauso
Porque não tinha palavra pra isso
Lattonia Desouza
outubro 8, 2025 AT 23:43Eu vi ele jogar no Miami contra o City... e o cara nem suava
Passava a bola como se tivesse em casa
Eu chorei um pouco... não por ele ir embora... mas porque eu nunca vou ver isso de novo
Ele era o tipo de jogador que fazia o futebol parecer bonito de novo
Isabelle Nascimento
outubro 9, 2025 AT 05:05Claro, ele é um gênio... mas vocês já viram o salário dele?
Se ele é tão essencial, por que o Barcelona deixou ele ir?
Porque o futebol é negócio, não poesia
Gerson Bello
outubro 11, 2025 AT 02:56Ele foi mandado embora porque sabia demais
Ele sabia que o Barça tava falindo
Ele sabia que Messi tava cansado
Ele sabia que Guardiola tava sendo traído
Ele era um espião tático
Por isso que saiu antes de tudo cair
É um plano maior, eu te digo
Welington Lima
outubro 12, 2025 AT 07:11É interessante observar que a transição de Busquets da La Liga para a MLS não foi apenas geográfica, mas também cultural. A adaptação a um campeonato com ritmo mais acelerado e menor ênfase na posse de bola demonstra sua versatilidade tática. Contudo, a persistência de seu estilo de jogo, mesmo em um contexto menos propício à sua filosofia, reforça a ideia de que a inteligência tática transcende estruturas organizacionais. O impacto de sua presença no Inter Miami foi mensurável não apenas em resultados, mas na evolução do nível técnico da equipe, especialmente entre os jovens jogadores norte-americanos.
Ana Luzia Alquires Cirilo
outubro 12, 2025 AT 09:11quem mais ta se lembrando do dia que ele passou a bola pro messi e o messi fez o gol da final da euro 2012? eu tava no estadio e quase morri de tanta emoçao
ele nao fez nada... mas foi tudo
ele é o verdadeiro heroi sem capa
Marcélli Lopes ♥
outubro 12, 2025 AT 10:44Se ele é tão bom, por que não jogou mais tempo no Barça? Porque ele não era um jogador de verdade, só um funcionário que não causava problemas
Se fosse um jogador de verdade, teria ficado pra sempre
Mateus Santiago
outubro 14, 2025 AT 08:30o que eu não entendo é por que todo mundo fala que ele é o melhor volante da história... e o Kaka? e o Xabi Alonso? e o Motta? e o Verratti? e o Casemiro? e o... e o...
por que só ele é gênio?
porque ele é espanhol e jogou no Barça
é isso