Acidente de ônibus com universitários resulta em tragédia em São Paulo

Acidente de ônibus com universitários resulta em tragédia em São Paulo mar, 6 2025

Um choque devastador entre um ônibus que transportava estudantes universitários e um caminhão deixou 12 mortos e 21 feridos em uma rodovia no interior de São Paulo. O acidente ocorreu em 20 de fevereiro de 2025, na Rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), uma estrada conhecida por suas condições arriscadas, especialmente após o fechamento de uma ponte no ano anterior, tornando-a menos movimentada.

Os estudantes eram da Universidade de Franca (Unifran) e viajavam a caminho de São Joaquim da Barra, seu local de residência. Entre as vítimas fatais, cujas idades variavam entre 17 e 26 anos, havia alunos de cursos como Ciência da Computação, Enfermagem e Psicologia, refletindo a diversidade de carreiras que os estudantes seguiam com tanta promessa.

O Impacto Comunitário

Com as aulas suspensas por três dias, a universidade declarou luto oficial. Um sentimento de perda profunda tomou conta da cidade e comunidades vizinhas. As famílias e amigos dos estudantes se reuniram para um emocionado velório coletivo em São Joaquim da Barra, onde os entes queridos puderam prestar suas últimas homenagens.

Detalhes sobre o acidente indicam que a estrada de mão única onde ocorreu a colisão não possui acostamento, o que já colocava motoristas em condições de direção difíceis. O caminhão, conduzido por Evandro Rogério Leite, que inicialmente fugiu do local por medo de represálias, acabou sendo detido. As acusações contra ele incluem homicídio e não prestar socorro.

Advogados de defesa afirmaram que Evandro fugiu por receio de ser linchado, uma preocupação que, no entanto, não alivia a dor e a revolta vivenciadas pelas famílias.

Reflexão e Ação

Reflexão e Ação

O acidente reacende discussões sobre a segurança nas estradas da região, colocando a necessidade urgente de melhorias nas condições das vias e reforço da fiscalização de trânsito. A tragédia desses jovens estudantes servirá, inevitavelmente, como um triste marco para novos debates e ações em prol de estradas mais seguras.

Enquanto as cidades afetadas tentam se recuperar da tragédia, a perda desses jovens continuará a ser sentida por aqueles que os conheceram e amaram. A esperança é que medidas preventivas eficazes possam evitar que desastres semelhantes venham a ceifar vidas tão promissoras no futuro.

18 Comentários

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    Ana Luzia Alquires Cirilo

    março 6, 2025 AT 20:10

    Isso aqui é um pesadelo real. Doze vidas cortadas no meio do caminho, com sonhos tão grandes que nem tiveram tempo de crescer. Eu me lembro de quando entrei na faculdade, achava que era só questão de tempo até eu conseguir algo bom. Mas agora? Agora vejo que a estrada que a gente pisa pode ser uma armadilha se ninguém se importar com a segurança. Ninguém merece morrer assim, só porque não tinham um ônibus com freio bom ou uma pista com acostamento.

    As famílias estão de luto, mas o governo continua dormindo. Quando é que vamos parar de chorar e começar a agir? Não adianta só postar flores no Instagram. Precisamos de fiscalização, de manutenção, de responsabilidade. Esses garotos não morreram por acidente. Morreram por negligência.

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    Gerson Bello

    março 8, 2025 AT 14:47

    Esse motorista do caminhão tá sendo perseguido por causa de um erro. Mas e se for a estrada que é o problema? E se for o governo que não conserta nada? E se for o sistema que deixa essas estradas assim? Tá tudo errado, mas ninguém quer olhar pra verdade. O cara fugiu por medo, mas os políticos não têm medo de nada, só de perder voto.

    Se fosse nos EUA, já tinha sido linchado. Aqui, só prendem depois de 3 dias. Isso é justiça? Isso é Brasil.

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    Nannie Nannie

    março 8, 2025 AT 17:49

    Claro que vai ter gente dizendo que é culpa do caminhoneiro... mas e se for a pista que tá toda podre? E se for o governo que cortou verba pra manutenção? E se for o sistema que prioriza shopping em vez de estrada? Tudo isso é planejado. Eles querem que a gente morra nas estradas pra gerar medo e vender mais seguro. É um esquema. Eu vi isso num vídeo no TikTok. Eles escondem os dados reais. Acho que até o IBGE tá envolvido.

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    Eduardo Melo

    março 10, 2025 AT 06:25

    Essa rodovia é um pesadelo. Eu já passei por lá em 2023, depois que a ponte caiu. A estrada virou um corredor de morte. Não tem sinalização, não tem acostamento, e os carros passam em alta velocidade porque ninguém acha que vai acontecer nada. Mas acontece. Toda semana tem um acidente ali, só que ninguém fala porque não tem morto de universidade. Quando morre um estudante, aí vira notícia nacional. Mas quando morre um motorista de caminhão ou um motoboy? Nada. O sistema só se mexe quando o luto é bonito, quando tem rosto jovem e curso de faculdade.

    Isso não é acidente. É uma falha sistêmica. E a gente tá cansado de ver promessas que nunca viram lei. O que precisa é investimento real, não discurso. E não vai virar lei enquanto os políticos não passarem uma semana nessa estrada de manhã cedo, com o sol batendo no rosto e o caminhão passando a 2 metros.

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    Raquel Ferreira

    março 10, 2025 AT 21:50

    Ah, claro. Mais um acidente que "vai mudar o mundo". Até quando vamos achar que tragédias servem pra criar memes de "reflexão"? Amanhã já vai ser esquecido. E o caminhoneiro? Vai ser o bode expiatório perfeito. Enquanto isso, o governo vai continuar pintando faixas e esquecendo de consertar pontes. Triste, mas previsível.

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    Ayrtonny Pereira dos Santos

    março 11, 2025 AT 09:38

    Esse caminhoneiro é um covarde. Fugiu do local? Então merece ir pra prisão. Não adianta dizer que teve medo. Medo de quê? De ser punido por ser irresponsável? Ele matou doze pessoas e tá escondendo atrás de "medo de linchamento"? Isso é desculpa de criança. Se fosse eu, ia pegar a estrada e não deixar ninguém passar até o caminhão ser removido. Essa gente não tem noção de responsabilidade. E a universidade? Deveria ter feito um check de segurança antes de mandar os alunos viajarem. Onde estava o planejamento?

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    Kalil de Lima

    março 13, 2025 AT 02:37

    Eu sei que tá difícil. Mas a gente tem que manter a esperança. Esses garotos tinham um futuro. E a gente pode honrar isso. Não é só pedindo justiça, é também pedindo mudança. Escreve pro seu deputado. Vai na prefeitura. Fala com os colegas. A gente não pode deixar isso virar só uma notícia. A gente tem que ser a mudança. Cada um fazendo a sua parte. Um grupo de pais, estudantes, professores... pode começar uma campanha pra melhorar essa estrada. Não precisa ser grande. Só precisa ser constante. Eles não morreram em vão. A gente pode fazer isso valer a pena.

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    Renato Maguila

    março 13, 2025 AT 12:53

    Eu morei em Franca por dois anos. A Unifran é uma universidade de verdade, com alunos que se dedicam mesmo. A cidade inteira tá abalada. Mas isso aqui não é só um problema local. É um problema nacional. Estradas ruins matam mais que guerra em alguns lugares. E ninguém fala. Porque não tem imagem bonita, não tem influencer chorando. Mas a dor é igual. A gente precisa de mais humanidade nisso tudo. Não só de punição, mas de prevenção. Estradas são direito, não privilégio. E esses garotos tinham direito de chegar em casa vivos.

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    Anderson Mazzuchello

    março 13, 2025 AT 13:49

    Conforme os dados da CETRAN-SP, a Rodovia Waldir Canevari apresenta índice de acidentes fatais 3,2 vezes superior à média estadual desde a desativação da ponte em 2024. A ausência de acostamento e a ausência de sinalização adequada são fatores críticos identificados em relatórios de 2023. A responsabilidade civil do transporte público é regulada pela Lei 13.146/2015, que exige avaliação de risco em rotas escolares. O condutor do caminhão, por sua vez, violou o Art. 306 do CTB, configurando homicídio culposo em trânsito. A omissão estatal na manutenção de infraestrutura viária configura dano moral coletivo, passível de ação civil pública. A solução exige ação conjunta entre poder público, transportadoras e sociedade civil organizada.

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    Odair Sanches

    março 15, 2025 AT 13:07

    Eu não acredito em acidentes. Tudo tem motivo. E esse motivo não é o caminhoneiro. É o sistema. O sistema que não investe. O sistema que não escuta. O sistema que só se move quando tem foto de estudante morto no jornal. Mas isso é só mais um número na estatística. Até o próximo.

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    Alexandre Azevedo

    março 17, 2025 AT 06:21

    Essa estrada tá podre desde 2020 e ninguém fez nada. O caminhoneiro é só o último esmalte na pintura. A culpa é do governo, da prefeitura, da empresa de transporte, da universidade que não verificou o risco. Eles querem um bode expiatório, mas o problema é o sistema. Não adianta prender um cara e esquecer o resto. Tem que fechar a estrada até consertar. Tem que multar os responsáveis. Tem que botar câmeras e radar. Não é só falar. É agir. E se não agir, mais 12 vão morrer. E depois vai ter outro post de luto. E mais um silêncio.

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    Rogério Ribeiro

    março 18, 2025 AT 16:45

    Eu sei que parece que tudo tá perdido, mas a gente ainda tem tempo de mudar. Se cada um de nós falar com uma pessoa sobre isso, a gente já tá fazendo a diferença. Esses garotos não queriam fama. Eles só queriam chegar em casa. A gente pode fazer isso por eles. Não deixe isso virar só mais uma notícia. Fale. Escreva. Participe. Eles merecem mais do que flores. Eles merecem ação.

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    Lucas Gabriel

    março 19, 2025 AT 17:31

    Esse caminhoneiro é um merda. Fugiu. Tinha que ter ficado e ajudado. Se ele tivesse parado, talvez 5 pessoas vivessem. Agora ele tá preso e a vida de 12 pessoas acabou. É só isso. Sem drama. Sem desculpa. Ele fez errado. Ponto.

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    Marcélli Lopes ♥

    março 21, 2025 AT 15:22

    É triste, mas a gente sabe que isso vai acontecer de novo. A gente já viu isso mil vezes. A única coisa que muda é o nome dos garotos. Mas o sistema? Ele continua igual. Quem se importa mesmo? A gente só chora por um dia e depois volta a viver como se nada tivesse acontecido. Eles não morreram por acidente. Morreram porque ninguém se importou o suficiente.

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    Anna Costa

    março 22, 2025 AT 03:57

    Claro, mais um acidente que "vai mudar o mundo". Até quando vamos achar que luto vira política? O caminhoneiro é o bode expiatório perfeito. A estrada tá podre desde 2018. Mas aí só se mexe quando morre um estudante de Psicologia. O resto? Não importa.

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    Welington Lima

    março 22, 2025 AT 16:31

    Considerando os dados da CETRAN-SP e a legislação vigente, é imperativo questionar a responsabilidade da universidade na organização do transporte coletivo. A ausência de protocolos de segurança em viagens acadêmicas constitui omissão institucional. Além disso, a condição da via, conhecida por sua alta taxa de sinistralidade, exige a aplicação imediata do Art. 24 do CTB, que obriga a manutenção da infraestrutura viária. A responsabilidade é compartilhada, mas a falta de ação prévia é inegável.

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    Narriman Mohamed Sati

    março 23, 2025 AT 13:21

    Eu só quero que alguém lembre que cada um desses jovens tinha um nome, uma risada, um jeito de falar. Eles não são só estatísticas. Eles tinham mãe, pai, irmão, cachorro, playlist favorita. E agora? Agora é só um nome na lista. E a gente? A gente vai continuar passando por essa estrada, achando que tudo vai ficar bem. Mas não vai. Ninguém vai consertar nada. Até que um dia, alguém que a gente ama também não volte. E aí, aí a gente vai entender. Mas será que vai ser tarde demais?

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    Ana Luzia Alquires Cirilo

    março 23, 2025 AT 17:47

    Se o governo não fizer nada, a gente vai ter que fazer. Já comecei um grupo de pais, professores e alunos da Unifran. Vamos pedir audiência com o governador. Não vamos deixar isso morrer com a notícia. Esses garotos não morreram em vão. Se a gente não fizer nada, quem vai fazer?

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